Um soldado se encontrava em uma frente de batalha, quando foi chamado pelo seu comandante, que lhe informou que seu pai estava para morrer.
Desta forma, ele seria rapidamente enviado de volta ao lar, para assistir os últimos momentos do seu genitor, desde que ele era o único familiar existente.
Com o coração em sobressalto, amargurado, o jovem soldado chegou à sua cidade e logo se dirigiu ao hospital.
Conduziram-no à Unidade de Terapia Intensiva e lhe indicaram um leito.
O rapaz se aproximou e observou o ancião, semiconsciente e cheio de tubos. Parecia estar sofrendo muito.
Ao aproximar-se um tanto mais e contemplar o rosto dorido do enfermo terminal, o soldado percebeu que alguém havia cometido um tremendo engano ao chamá-lo. Aquele homem não era o seu pai.
Aproximou-se do médico e perguntou: Quanto tempo lhe resta de vida?
Algumas horas, quando muito. Você chegou a tempo.
O soldado tornou a postar-se ao lado do leito. Pensou no filho daquele velho, que deveria estar lutando sabe Deus a quantos quilômetros dali.
Pensou que, possivelmente, aquele ancião estaria se aferrando à vida com a única esperança de ver o seu filho, uma última vez, antes de morrer.
Tomou então, uma decisão. Inclinou-se sobre o moribundo, tomou uma de suas mãos e lhe disse, suavemente:
Pai, estou aqui, voltei.
O ancião, agarrando com força aquela mão, abriu seus olhos sem vida, para lançar um último olhar à sua volta. Um sorriso de satisfação iluminou seu rosto e assim permaneceu até que, ao fim de quase uma hora, morreu pacificamente.
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Assim é o amor. É um sentimento que brota de forma espontânea.
Floresce através de ações benéficas, capazes de gerar bem-estar e alegria.
Manifesta-se como gesto de ternura, doando-se a quem necessita.
Em todos os tempos, a Humanidade registrou a abnegação de homens e mulheres notáveis, cujas vidas, iluminadas pelo amor, tornaram-se exemplos edificantes e inesquecíveis.
E todos os que experimentam o amor, nunca mais tornam a ser os mesmos, porque o amor é de essência Divina.
Na verdade, todos os seres, do primeiro ao último, têm, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
Quando descobrirmos que o amor é a meta que devemos alcançar e nos entregarmos à sua realização, haveremos de felicitar nossas vidas e toda a Humanidade.
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O fruto do silêncio é a oração, o fruto da oração é a fé, o fruto da fé é o amor, e o fruto do amor é servir aos demais.
Assim, sintamos o que vamos dizer com carinho, digamos o que pensamos com esperança, pensemos o que fazemos com fé e façamos o que devemos, com amor.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 16 do livro Momentos de iluminação, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal, no cap. XI, item 9 do livro O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. Um soldado, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.