A tragédia chocou novamente a opinião pública. Dizemos novamente porque não é a primeira vez que garotos se convertem em homicidas.
Mitchell Johnson, de 13 anos, e Andrew Golden, de 13, chamaram sobre si a atenção do mundo inteiro, ao assassinarem, deliberadamente, quatro colegas de escola e uma professora, no Estado norte americano do Arkansas.
Embora esse tipo de ocorrência esteja se tornando comum nas manchetes, nós não podemos considerá-lo como sendo normal.
Apavorados com a onda de violência que assola as nações, não importando sejam elas de primeiro ou de terceiro mundo, muitos pais têm buscado armar e ensinar seus filhos a atirar, desde a mais tenra idade.
Lamentável equivoco cometem os pais que pensam combater a violência com a violência.
Não passa pela mais elementar lógica, supor que uma substância inflamável venha a combater um incêndio, ou que de um limoeiro nasçam bananas. Menos ainda, que de uma criança armada e treinada para matar, possam surgir afagos e carinhos.
Essa visão caótica de alguns pais e educadores tem causado sérios problemas para a sociedade, uma vez que a violência só pode ser geradora de violência.
E a maior de todas as violências é essa enxurrada de lixo moral que se está jogando na alma infantil, permitindo que desde a infância as crianças travem contato com os heróis da barbárie e os tomem por ídolos.
Muitas das nossas crianças nunca ouviram falar de Ghandi, Luther King, irmã Dulce, Madre Tereza ou outra pessoa moralmente saudável. Mas a maioria já viu em ação e em cores, o Rambo, o Exterminador, o Mortal Combate, Desejo de Matar I, II, III, IV e demais coisas do gênero.
O que podemos esperar dessa semeadura, senão dor, violência, e morte?
Deus, a fonte inexaurível de amor, infelizmente não faz parte do vocabulário de grande parte dos educadores e, por conseguinte, dos seus educandos.
Jesus, o Mestre da paz por excelência, fica longe das crianças, justamente Ele que recomendou: "deixai que venham a mim as criancinhas".
Diante dessa panorâmica assustadora de violência que assola o mundo, vale a pena meditarmos sobre o futuro do nosso Planeta, que indubitavelmente repousa sobre a criança de hoje.
É imperioso que mostremos uma realidade diferente da dos bastidores da violência aos nossos pequenos.
Faz-se urgente que os aproximemos de Deus, de Jesus, e de outros ídolos verdadeiros que os possam conduzir por uma estrada mais livre e menos prenhe de horror.
Pode parecer difícil, mas não é impossível. Basta que nos armemos de coragem, firmeza, afeto, e uma grande dose de perseverança e disciplina.
Basta, acima de tudo, que acreditemos nas promessas de bem-aventuranças cantadas por Jesus Cristo.
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Seu filho é como pequena semente colocada delicadamente em suas mãos para que a faça germinar, florescer e frutificar.
Trás, em gérmen, a centelha da luz divina, cabendo aos pais e educadores o dever de ajudá-los a fazer com que brilhe essa luz, para que possam espalhar claridade e paz.
Investindo nesses pequeninos o melhor que estiver ao nosso alcance, estaremos contribuindo grandemente com o Criador, Pai comum de todos nós.
Redação do Momento Espírita