- Quando a conheci eu tinha apenas 16 anos. Ela, eu não sei. Fomos apresentados numa festa por um rapaz que se dizia meu amigo. Foi atração à primeira vista.
- Ela me enlouquecia. Nossa ligação chegou a um ponto que já não conseguia viver sem ela.
- Mas era uma relação proibida. Meus pais não aceitavam. Fui repreendido na escola e passei a buscá-la às escondidas. Mas aí não deu mais. Fiquei louco. Eu queria, mas não a tinha. Eu não podia permitir que me afastassem dela. Eu a desejava, sempre mais.
- Num dia de descontrole eu bati o carro, quebrei tudo dentro de casa e quase matei minha irmã.
- Eu estava louco, desesperado, precisava dela...
- Hoje tenho 39 anos. Estou internado num hospital, sou inútil e vou morrer abandonado pelos meus pais, pelos amigos e por ela.
- Sabe qual o seu nome?
- Cocaína.
- Devo a ela minha juventude, minha vida, minha destruição, minha morte..."
Esse desabafo vem assinado por um famoso cantor norte-americano que morreu há alguns anos e foi transcrito no jornal interno de uma empresa multinacional, visando alertar pais e filhos sobre o drama de pessoas que se tornam dependentes de drogas.
Hoje o texto circula pela Internet, e é dedicado a todos os jovens apaixonados por ela, ou não, para que meditem sobre esse tipo de obsessão que não leva a nada, só destrói.
É um alerta aos pais de que é necessário preencher o vazio que se instala no coração dos jovens, para que eles não procurem apoio em braços de falsos amigos, que podem apresentá-los às drogas.
E quando se fala em drogas, não imaginemos que o perigo está somente naquelas que são proibidas.
Há muito jovem entregando sua saúde, sua juventude, seus sonhos e a sua vida, a esses venenos livres que conhecemos como cigarro e álcool.
São drogas socialmente aceitas, mas que têm levado muitos dos nossos moços a um sinistro fim, sob os olhares passivos de pais e de governantes.
Quanto vale, afinal, a vida de um jovem?
Certamente nem todo o dinheiro arrecadado com impostos sobre a comercialização desses venenos, vale a vida de um cidadão.
Mas é preciso que as famílias acordem para essa triste realidade e tomem providências urgentes.
De nada vale cruzarmos os braços e criticar as fábricas de cigarros e de bebidas alcoólicas, pois se não houvesse consumidores os produtos não estariam à venda.
O que temos que fazer, como cidadãos conscientes da necessidade de mudar esse quadro, é agir diretamente junto à raiz do problema. E vamos encontrá-la na intimidade de cada lar, onde os pais dão o exemplo e sustentam os vícios dos filhos, por não terem, eles mesmos, força e coragem suficientes para romper com seus próprios vícios.
Que o desabafo do cantor que perdeu tudo para a cocaína sirva de alerta para todos nós, e que possamos fazer algo positivo para ajudar nossos jovens a não seguir pelo mesmo caminho.
Você sabia?
Você sabia que, segundo a organização mundial de saúde e o instituto nacional do câncer, existe cerca de 1 bilhão de fumantes em todo o mundo?
E que o cigarro deverá matar 4 milhões de pessoas, ainda neste ano?
Isso significa que a cada 10 segundos alguém morre vitimado pelo fumo.
Segundo as mesmas fontes, 90% dos fumantes se viciam antes dos 19 anos.
Por tudo isso, fique atento para que o seu filho não venha a fazer parte dessas trágicas estatísticas.
(Redação do Momento Espírita, baseado em texto recebido por e-mail)