Ouve-se, ao longe, magnífica canção...
Rompendo a escuridão surge uma estrela...
A brisa leve espalha suave perfume no ar...
O Mestre nasceu!
O mundo precisa de paz...
A humanidade clama por justiça...
O homem se entristece, solitário e sem rumo...
O Mestre nasceu, trazendo notícias de um Deus justo e bom.
A humanidade tem sede de amor...
O mundo reclama fraternidade...
O homem se embrutece nas guerras...
O Mestre nasceu, e disse que é preciso amar o próximo como a si mesmo.
O homem contempla o céu e busca tesouros na Terra.
Quer a felicidade e se entrega às sensações passageiras.
Aspira ser livre e se prende a grilhões.
O Mestre nasceu, e falou dos caminhos que nos levam ao céu, afagou com ternura os deserdados da Terra e envolveu num abraço os sedentos de amor.
O ser humano cansado da luta e exaurido na dor tem sede de paz...
Procura um remanso seguro, mas esquece das lições que o Mestre deixou.
É preciso ter olhos de ver e ouvidos de ouvir...
O Mestre nasceu...
Como um sorriso na face da vida.
Como uma estrela desconhecida...
Como a beleza serena de Deus...
Nasceu o menino.
Como nasce o rio na fonte.
Como o sol por detrás do monte.
Nova esperança no mundo acendeu.
Como as causas que geram a vida.
Como a vida se enche de amor.
Como um plano do Criador.
A semear a sua força divina.
O Mestre nasceu!
Cantou a esperança, em poemas de luz...
Falou da justiça em versos de amor...
Ensinou a fraternidade com a força do exemplo...
Plantou diretrizes em sábias parábolas...
Falou de um Reino que não é daqui...
Enalteceu um Pai Nosso que é feito de amor.
Perdoou seus irmãos que o pregaram na cruz.
E espera até hoje quem o queira seguir...
O Mestre nasceu!
É Natal outra vez...
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na música "O Mestre nasceu", de autoria de Marco Lima.