Nossa visão limitada dos acontecimentos da vida, às vezes, não nos permite entender os mecanismos divinos na coordenação da Sua obra.
Quando vemos um pequeno ramo verde romper a terra firme e elevar-se na direção do sol, buscando instintivamente a luz, não compreendemos quais são os objetivos divinos para a pequena planta.
Passados alguns dias, voltamos a atenção para o pequeno ramo e nos surpreendemos...
Já não é mais um raminho, está mais forte. Contudo, o vemos agora ser açoitado por rajadas de vento, por chuvas torrenciais ou pelo sol escaldante.
A pequena planta se dobra... É jogada de um lado para o outro. Algumas folhas, ainda frágeis, não resistem, desprendem-se do galho e são levadas...
A chuva castiga, o sol maltrata, mas a pequena árvore não sucumbe.
Dentro de alguns anos o tronco estará mais firme, já não se dobrará tanto com os açoites do vento, e as raízes buscaram sustentação no solo generoso.
E nesse fenômeno da natureza os objetivos do Criador se cumprem...
A semente se converte em planta, que se faz árvore, floresce, frutifica e espalha novas sementes que germinarão e frutificarão.
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Como ocorre com a árvore, nós também passamos por momentos em que sentimos, no corpo e na alma, os açoites do vento cruel dos sofrimentos.
Outras vezes, são as tempestades de problemas que testam a nossa resistência...
Em outros momentos é o sol escaldante da solidão, do desalento, fazendo-nos exaustos e desejosos de nos deixar cair para não mais levantar...
Ainda aí, devemos nos espelhar nos exemplos da natureza.
A árvore somente se mantém em pé porque se faz flexível diante dos embates.
Enquanto o vento a faz dobrar-se, as raízes se firmam no solo, tornando-a mais forte e resistente.
Mesmo quando as baixas temperaturas do inverno lhe crestam a ramagem, ela não desiste, permanece em pé, aparentemente vencida, para, logo mais, enfeitar-se novamente com folhas e flores e continuar em busca do sol, sua fonte de vida.
Pensando a respeito dessas singelas experiências da natureza, poderemos entender os objetivos do sofrimento em nossas vidas.
Jesus, o Espírito mais sábio de que a Terra teve notícias, alertou que nada há oculto que não venha a ser descoberto. Essa é a realidade da qual não poderemos fugir, por mais que tentemos.
Assim sendo, é decisão inteligente de nossa parte agirmos de tal forma que, se forem divulgados nossos pensamentos e atos, de nada tenhamos que nos envergonhar.
Em outras palavras, é importante que nossa vida seja um livro aberto, do qual não tenhamos de arrancar nenhuma página ou adulterar nenhuma linha, na tentativa de enganar a ninguém, muito menos de enganar a Deus.
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Uma das causas de sofrimento dos Espíritos é o fato de perceberem que os equívocos cometidos não se apagaram com a morte.
Muitos tentam fugir de suas vítimas, que os aguardam no além-túmulo, ou fugir de si mesmos, tamanha a carga negativa que acumularam na própria consciência.
Assim, enquanto estamos a caminho, repensemos nossos valores, nossas atitudes.
E se percebermos que não estamos agindo de acordo com a sã consciência, corrijamos o nosso passo, para nosso próprio bem.
Redação do Momento Espírita.